sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Capítulo três Parte 1
sábado, 11 de outubro de 2008
Apenas um texto
"Um escritor nunca esquece a primeira vez em que aceita algumas moedas ou um elogio em troca de história.Nunca esquece a primeira vez em que sente o doce veneno da vaidade no sangue e começa a acreditar que,se conseguir disfarçar sua falta de talento, o sonho da literatura será capaz de garantir um teto sobre sua cabeça,um prato quente no final do dia e aquilo que mais deseja: seu nome impresso num miserável pedaço de papel que certamente vai viver mais do que ele.Um escritor está condenado a recordar esse momento porque,a partir daí, ele está perdido e sua alma já tem um preço."
Trecho do livro 'O jogo do anjo' de Carlos Ruiz Zafón.
Um dia eu terei meu nome escrito em um miserável pedaço de papel que viverá mais do que eu.
Um Sonho impossivel? Não,apenas muito díficil.
domingo, 5 de outubro de 2008
Chapter Two Part 3 (Final do capítulo)
Chamava a garota e ia caminhando pela sala,olhando com seus olhinhos azuis para todo os lados e tinha neles um tom de desespero e de medo,não fazia idéia do que tudo aquilo poderia significar mas sabia que não estava gostando daquilo.
A garota ficou meio paralisada quando olhou para a parede branca a sua frente,seus olhos se encheram de lágrimas e ela se assustou mais com tudo aquilo.Raios rasgavam os céus e clareavam a sala pela porta de vidro que havia no local e com a luz acessa ela pode ver uma marca na parede.Uma grande marca vermelha na parede branca da sala,era uma estrela,um pentagrama mas estava de cabeça para baixo,era um pentagrama invertido.A garota não sabia o que aquilo significava mas sabia que não estava gostando disso.E aquilo ali em sua parede havia sido desenhado com as mãos e a tinta usada era sangue humano.Sarah não sabia que aquilo era um símbolo demoníaco mas se assustou com aquilo e lentamente foi caminhando até a cozinha.
Queria sair de casa e correr para um lugar que achasse seguro,sabia onde seu pai guardava as chaves e iria para a casa de uma vizinha e ficaria por lá até seu pai voltar para acalmar.Não entendia para onde ele poderia ter ido.Seu pai nunca saia a noite e sempre estava com ela,era estranho agora,numa hora em que ela precisava dele e não poder contar com seu pai.
Sarah chegou a porta da cozinha mas o interruptor que acendia as luzes do local ficava apenas do outro lado do cômodo e ela teria que atravessar ele totalmente no escuro,estava assustada mas precisava ir em frente.Não conseguia ver nada a sua frente e desceu com cuidado um degrau que estava a sua frente.Olhou ao redor e fez um sinal da cruz como seu pai havia ensinado a ela fazer em momentos difíceis,ele sempre dizia para ela acreditar em Deus e que Ele nunca iria largar ela.
A garota deu dois passos corajosos em frente,em direção a geladeira de sua casa onde seu pai guardava as chaves da porta quando um raio rasgou o céu e clareou o local onde ela estava.A garota viu a sua frente uma vara e sobre ela,na ponta,fincado algo redondo.Com um raio mais forte ela pode ver que aquilo na ponta era uma cabeça,a cabeça de seu pai,pálida e com o pescoço cortado que ia pingando sangue pelo chão.Sarah recuou alguns passos para trás,chorando e com um forte desespero tomando conta de seu corpo,ela foi indo para trás e bateu no degrau,tombando para trás e caindo,a cabeça da garota foi de encontro a parede e um baque surdo foi ouvido e a visão dela escureceu.
Um suspiro alto ecoou pelo quarto de Sarah e seu corpo se contorceu,se erguendo um pouco na cama e ela abriu os olhos,fitando o teto escuro de sua casa com seus olhos azuis,tinha lagrimas de sangue em sua face e que haviam manchado seu travesseiro.Sua cicatriz ainda ardia mas não tão intensamente,o que quer que fosse que ele queria com aquilo ele havia conseguido,havia revirado no passado dela e isso havia causado muita dor na vampira mas ela sabia como resolver isso e tinha que ser corajosa o suficiente para tal ato.Sarah colocou a mão embaixo do seu travesseiro e sentiu o cabo de madeira de sua faca de caça,apertou ela com força e sorriu.